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Produções Acadêmicas
Com o intuito de compreender, promover e expressar o empoderamento de mulheres negras na Universidade de Brasília (UnB), os membros Izaú Querino, Aisha Sayuri, Paloma Pinheiro e Sibelle de Jesus desenvolveram uma pesquisa por meio de coleta de dados sobre as percepções de mulheres negras sobre o empoderamento no espaço universitário. É alarmante notar que cerca de 92% acredita que a UnB não empreende políticas específicas para esse grupo minoritário e que, portanto, o trabalho de fotografar mulheres negras na universidade objetivaria mostrar à comunidade acadêmica a existência de diversas mulheres negras bonitas e empoderadas que resistem à invisibilização social.
Por meio da reflexão sobre seus desafios cotidianos bem como pela análise de depoimentos, os membros Isadora Branco e Gabriel Ciriático produziram uma reportagem intitulada colagens cotidianas, a qual utiliza o jornalismo literário e a técnica do fluxo de consciência para retratar a intersecção entre as desigualdades socioespaciais e a garantia de direitos humanos, em especial a igualdade no acesso à educação e aos espaços culturais e profissionais para estudantes de regiões periféricas do Distrito Federal. Para isso, o grupo desenvolveu uma série de entrevistas com estudantes das mais diversas realidades sociais e coletou depoimentos e dados por questionários.
Com o objetivo de compreender a percepção da comunidade LGBTQI sobre o espaço universitário, o membro Nathan Simões empreendeu uma pesquisa que coletou dados e depoimentos de 214 pessoas. A pesquisa desenvolve diversas questões sobre a igualdade de tratamento pela comunidade docente, a representatividade LGBTQI no ambiente universitário e a existência de políticas públicas efetivas voltadas para o combate à homofobia e pela concretização de uma verdadeira diversidade no espaço universitário.
O desconhecimento das dificuldades diariamente enfrentadas pela população trans da UnB despertou o grupo para a necessidade de quebrar o ciclo de invisibilização das pautas trans. Para isso, os membros Adriano Sousa, Pedro Lemos e Gabriel Ribeiro a desenvolverem uma produção artística, na forma de documentário, que buscou dar voz à comunidade trans da UnB, envolvida inclusive em coletivos e lutas pela causa. Assim, diversas questões importantes são retratadas por meio de depoimentos esclarecedores como a necessidade de integralização da política de nome social, bem como de políticas de inclusão e de luta contra a transfobia, a qual deve ser realiza inclusive para e com o corpo docente. Assista ao documentário aqui.